As empresas assim como os homens desde há muito tempo participam de jogos diuturnamente. Sem distinção, todos buscam vencer sempre. Que nos perdoe o Barão de Coubertain.
Porém, nota-se que é através do raciocínio verbal, abstrato e numérico; da segurança pessoal, da motivação, da flexibilidade, da legítima liderança e do planejamento que logram vencer suas batalhas diárias para massacrar e se possível eliminar seus concorrentes atingindo assim seu objetivo maior.
Isto vale tanto para compra/venda de aviões, alfinetes ou palitos de dentes.
Não existe santo algum nesta história. Existem sim, executivos e acionistas ávidos por maiores bônus e dividendos, sempre !.
Em dois jogos recreativos de mesa a analogia é perfeita com o mundo e jogos corporativos.
Xadrez - onde a estratégia e táticas determinam quem será o vencedor, definitivamente aqui não cabe o elemento “sorte”.
As empresas definem estratégias, planejam seus movimentos, estudam os concorrentes, fazem pesquisas de mercados e testam produtos. É um verdadeiro jogo de xadrez onde o peão vale tanto quanto um rei. Todos são responsáveis e todas as peças voltarão e ficarão juntos na mesma caixa, após mais um dia de batalha. E o jogo recomeçará no dia seguinte.
Dominó – o nome "dominó" teria sua origem na expressão latina “Domino Gratias” (graças a Deus). Isto porque o jogo era comparado à gola das vestes dos sacerdotes, golas estas pretas e brancas. Afirma-se que os religiosos usariam a expressão latina cada vez que faziam uma boa jogada.
No Dominó, quando um jogador faz jogadas inócuas, impensadas ou tolas, causando real prejuízo ao parceiro é denominado "Príncipe", forma amiga de cognominá-lo de “Principiante”', e podendo este chegar ao título de "Rei" se permanecer jogando de forma equivocada e atabalhoada, forma amiga de “Retardado”'.
No mundo corporativo, um “Principiante” pode até ter uma segunda chance; reciclando-o, porém um “Rei” simplesmente será demitido.
E você já pensou no próximo lance ? ou vai se tornar um “Rei” ?
2 comentários:
Caro Amigo Mauro,
Lembro também que o tênis é um esporte puramente corporativo, onde o oponente busca sempre a vitória, planejando e buscando objetivos rápidos para enfraquecer seu adversário (concorrente), onde a busca do ponto fraco pode ajudá-lo nessa vitória. Uma coisa muito importante nesse jogo, quando você está perdendo, caso não diversifique, com certeza afundará rapidamente. Buscar mudança de estratégia no meio do jogo, é um forte indício que esse jogo é muito parecido com nosso mundo corporativo. Experimente jogar o tênis é muito interessante, rsss...
Abraço do amigo que jogou muito tênis com você!
Carlos Machado
Caro Mauro,
Pena que a vida não seja esses jogos de tabuleiros ou de salão, onde a gente tem correta interpretação dos lances jogados ou pedras à vista e, pela reação e comportamento de cada jogador, pode-se prever um ou mais lances adiante. Na verdade, "vencer sempre" é o desejável. Mas, as empresas sérias sabem que isso é impossível e se contentam em vencer mais do que perder. O alto risco de incerteza que o ambiente corporativo nos oferece só pode ser superado com inteligência, muita flexibilidade e capacidade de adaptação.
Abs
Paulo Carneiro (prof)
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