As empresas criam naturalmente seus valores para que estes possam representá-las e defendê-las da melhor maneira perante os stakeholders.
Mas, como surgem ou são criados e perpetuados estes valores, estas crenças?
Através do histórico da empresa, valores pessoais dos fundadores, pela adoção de práticas sustentáveis e pelas próprias ações frentes às demandas do dia-a-dia que fortalecem seu DNA, entre outros meios.
É correto dizer então, que quando admitidos, levamos para o novo ambiente não apenas nossas expertises profissionais; levamos também integridade, beleza, vigor, lealdade, seriedade, humor, ética, inteligência e comprometimento, valores estes positivos, como também, alguns negativos que cada um de nós os conhece muito bem.
E o que levamos quando saímos da empresa?
O que acontece é o seguinte: mantemos nossos valores pessoais e a passagem por uma empresa não é nada mais do que um ciclo que teve começo, meio e fim. Ponto final. E certamente mais fortes estaremos para os novos desafios que virão.
É preciso uma percepção aguçada e inteligente para extrair aquilo que de melhor aconteceu enquanto lá estávamos. O resto? Delete!!!
Não há como mudar este roteiro. Trocam-se os atores e cenários apenas.
Assim colocado, esta história de “vestir a camisa” precisa ser melhor entendida, evitando assim uma imaginária blindagem que soe falsamente aos ouvidos poucos atentos de alguns profissionais; pois este sim é tipo do comportamento que não cria valor algum.
O que lhe parece mais importante? os seus valores ou vestir a camisa da empresa?
7 comentários:
Sempre achei meio forçado mesmo esta história de "vestir a camisa". Isto acontece naturalmente quando exercemos algo que gostamos de verdade e no qual somos reconhecidos (e justamente remunerado, claro).
Caro amigo
Em todas as empresas que trabalhei, não foram muitas, sempre procurei "vestir a camisa", ou seja, trabalhar sempre como se fora meu primeiro dia!.
No entanto, nunca pestanejei em "trocar de camisa", caso a em uso estivesse curta, apertada ou esgarçada.
Em outras palavras, devemos nos comportar com ética e profissionalismo, mesmo que algumas vezes sejamos nós os não favorecidos.
Caggiano
Mauro,
O tema é polêmico, afinal como no futebol, você é pago e deve vestir a camisa, mas existem limites , um bom exemplo é o episódio do Nelsinho Piquet : Ele não estava vestindo a camisa ???
Sobretudo devemos levar o trabalho de um forma que possamos dormir em paz, com respeito ao próximo.
Abraço
Eu nunca acreditei muito nessa de vestir a camisa, faço o que faço por acreditar ser necessário.
Depende dos valores.
existem valores universais que nenhuma empresa por mais correta sequer chega perto.
Vestir camisa é deveras uma coisa tão atrasada quanto recorrente nas rodas de boteco.
A vida cumpre outras etapas em esferas além isto e aquilo...
Além "chefes" e "chefiados".
Sempre deve ser os valores pessoais, pois assim ele tera certeza ao vestir a camisa ou pegar o Bonê...ahahaha
Zanoni
Ora, "vestir a camisa" sempre quis dizer jogar no time da empresa, dedicar-se ao sucesso da empresa, esperando, é lógico, que o resultado obtido pela empresa represente mais oportunidades de promoção, salário e emprego para todos os que jogaram no mesmo time e, juntos, alcançaram o resultado. Assim, quem não vestiu a camisa, quem remou contra, quem não se dedicou, está fadado à porta de saída.
Nunca hesitei, em nenhum momento, em afastar de minhas equipes os que não jogaram para o time, os que não vestiram a camisa na hora que mais se precisou, os que jogaram contra. Por isso, muitos deles foram e ainda são perdedores.
Apenas na burocracia estatal essa história de vestir a camisa só atrapalha. Afinal, os que realmente querem trabalhar no estado (e que são poucos) vão atrapalhar os acomodados profissionais, aqueles que não vestem a camisa (que são muitos).
Paulo Carneiro
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